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Subway tiles: um dossiê sobre os tijolinhos

Com um design inconfundível, os atemporais subway tiles (ou metro white) ou as mais abrasileiradas "tijoletas" conquistaram o cenário da Arquitetura e Decoração há muito mais tempo do que parece. Este tipo de cerâmica apareceu pela primeira vez nos metrôs subterrâneos de Nova York, por volta de 1904.



Metrôs nova iorquino
Metrôs nova iorquinos. Fonte: Old Town Home

Os tais retângulos brancos foram se expandindo e adquirindo espaço dentro das casas e até espaço institucionais, como os hospitais. Com o passar do anos, os tijolinhos foram adquirindo novos formatos, ganharam novas tonalidades que fugiram do branco e off-white e receberam composições de diferentes ângulos, tornando a peça extremamente versátil.



Variações de dimensões com os tijolinhos. Fonte: Old Town Home

Hoje as técnicas se multiplicaram e o design de superfícies aplicado sobre essas peças recebeu materiais que não eram explorados e que trazem muita autenticidade para o ambiente. As tijoletas que antes contemplavam sua versão apenas em cerâmicas, hoje podem existir em qualquer paleta de cores, texturizadas, em diferentes tamanhos para as mais excêntricas paginações. Além disso, as novas tecnologias trouxeram a possibilidade de fabricar os tijolinhos em materiais explorados usualmente para outras superfícies: pedras naturais, como o mármore, já possuem versões de tijolinhos, assim como inox, espelhos, vidros reflecta, resinados, em pastilhas e demais variações de texturas.


Sua forma mais alongada permitiu que profissionais da Arquitetura e do Design estimulassem ainda mais a criatividade para seus projetos, por meio de paginações que misturam vertical com horizontal, composições na diagonal e até mesmo o trabalho com mais de duas tonalidades para o mesmo revestimento.



Paginações de subway tiles/metro white
Paginações possíveis para o subway tiles.

No cenário nacional, diversas empresas do setor de revestimentos buscam condensar as tecnologias que possuem e traduzir em superfícies que unifiquem design, estética, funcionalidade e por que não, explorar a sensorialidade do produto que deixa de ser visto como um revestimento de parede e passa a se comportar como um complemento da decoração, o ponto de destaque do espaço ou um sinônimo de obra de arte para quem o contemplar.

Vamos começar então analisando uma das mais clássicas versões, o tijolinho inglês:



Tijolinho inglês Duet, da marca Palimanan.
Tijolinho inglês Duet, da marca Palimanan.

Aplicação do tijolinho inglês, Palimanan.
Aplicação do tijolinho inglês, Palimanan.

Em versões ainda mais rústicas e que exploram essa imperfeição, temos no mercado a linha Rustic Neve, da Gauss que traz o retorno da tonalidade branca, mas em uma textura com maiores relevos. Além dela, o Bruck Studio, especializado em tijolinhos de revestimento explora texturas com alto, médio e baixo relevo em suas tonalidades clássicas do terracota, ferrugem e tons pastel.



Tijolinhos Rustic Neve da Gauss, em projeto da arquiteta Duda Senna.
Tijolinhos Rustic Neve da Gauss, em projeto da arquiteta Duda Senna.


Tijolinhos rústicos em diferentes tonalidades da Brick Studio.
Tijolinhos rústicos em diferentes tonalidades da Brick Studio.

Nas superfícies cerâmicas, os tijolinhos se destacam novamente em suas texturas e paletas de cores, além de novos acabamentos como versões foscas, acetinadas, brilhantes e texturas rústicas, curvas e até mesmo acompanhando as próprias rugosidades do material. Algumas empresas nacionais se destacam ao longo dos anos em linhas específicas para as famosas tijoletas, entre elas: Portobello Shop, Cerâmica Portinari, Colormix, Ceusa e Decortiles como veremos abaixo:



Linha Pietre e Mattoni em tonalidade sóbria, da Portobello Shop
Linha Pietre e Mattoni em tonalidade sóbria, da Portobello Shop.